O filtro solar (protetor solar) é um produto (loção, spray, gel, creme, etc.) que aplicado sobre a pele ajuda a protegê-la dos raios ultravioletas (UV) do sol, o que reduz as queimaduras, o envelhecimento precoce e outros danos à pele, além de diminuir o risco de câncer de pele. Alguns filtros mais modernos já protegem também contra a radiação infravermelha (IV) e a luz azul (luz visível).
Os filtros atuam por dois mecanismos: físicos e/ou químicos. Os protetores físicos, à base de dióxido de titânio e óxido de zinco, se depositam na camada mais superficial da pele, refletindo as radiações incidentes. Eles não eram bem aceitos antigamente pelo fato de deixarem a pele com uma tonalidade esbranquiçada, mas isso tem sido minimizado pela micronização das partículas (processo que as deixam menores, mas também protegem menos) ou pela coloração de base de alguns produtos que protegem melhor. Já os protetores químicos funcionam como uma espécie de “esponja” dos raios ultravioletas, transformando-os em calor. O filtro solar ideal protege bem contra o ultravioleta, mas também contra o infravermelho e a luz azul, por isso o filtro com cor é uma ótima opção.
A sigla FPS significa Fator de Proteção Solar. Todo protetor solar tem um número que determina o seu FPS que pode variar de 2 a 100: os produtos comercializados no Brasil devem ter um FPS mínimo de 15. O FPS mede a proteção contra os raios UVB, responsáveis pela queimadura solar, mas não medem a proteção contra os raios UVA.
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A pele, quando exposta ao sol sem proteção, leva um determinado tempo para ficar vermelha. Quando se usa um protetor solar com FPS 15, por exemplo, a mesma pele leva 15 vezes mais tempo para ficar vermelha do que sem o protetor. Se for usado um protetor com FPS 30, levará 30 vezes mais tempo para ficar vermelha e assim por diante.
Um protetor com FPS de 2 a 15 possui baixa proteção contra a radiação UVB; o FPS 15 a 30 oferece média proteção; o FPS 30 a 50 oferece alta proteção; enquanto o FPS maior que 50, altíssima proteção UVB. Pessoas de pele clara, que se queimam sempre e nunca se bronzeiam, geralmente aqueles com cabelos ruivos ou loiros e olhos claros, devem usar protetores solares com FPS 30, no mínimo.
Não. Esta é uma ideia que foi divulgada de forma errada. O protetor solar com FPS 15 bloqueia a maior parte dos raios UVB e o aumento do FPS realmente aumenta pouco o bloqueio destes raios.
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No entanto, como explicado acima, usando um protetor solar com FPS 15 a pele levará 15 vezes mais tempo para ficar vermelha do que sem ele, e usando um protetor com FPS 30, levará 30 vezes mais tempo. Se o tempo para a pele ficar vermelha aumenta, significa que protege mais e melhor, mas não significa que a proteção é duplicada.
O protetor solar deve proteger a pele evitando o dano causado pela radiação solar. Se o filtro solar que você utiliza permite que sua pele fique vermelha após a exposição ao sol, isto é sinal de que a proteção não está sendo eficaz: você pode não estar usando de forma adequada ou o FPS está baixo para vocês. Segundo a Anvisa, o fator mínimo para uma proteção adequada é o FPS 15 aplicando o protetor generosamente sempre 20 a 30 minutos antes de se expor ao sol e reaplicando a cada 2 horas. Entretanto, como o FPS é determinado em laboratórios, em condições especiais, recomenda-se dar uma margem de segurança, usando sempre um protetor solar com FPS igual ou maior que 30.
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O “veículo” do produto – gel, creme, loção, spray ou bastão – também tem de ser considerado, pois isso ajuda a evitar, por exemplo, a acne e a oleosidade, comuns quando se usa produtos inadequados para cada tipo de pele. Pessoas com pele seca ou normal podem escolher um produto em creme ou loção cremosa, enquanto que as de pele oleosa ou com tendência a acne devem optar por veículos em gel-creme ou livres de óleo (“oil free” ou “oil control”). Já quem faz muita atividade física ou sua bastante, deve evitar os géis, pois saem facilmente. Nesse caso é melhor usar um filtro mais oleoso.
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Quem tem pele mista ou oleosa deve sempre procurar por produtos com fórmula específica para não aumentar a oleosidade da pele. Entre as fórmulas existentes atualmente encontramos as categorias: oil free e oil control. Oil free é aquele produto que tem pouco ou nenhum óleo em sua composição. A ideia é que ele não deixe a pele brilhante ou com aspecto oleoso ao ser passado. Já o oil control contém partículas que absorvem a oleosidade que a pele produz naturalmente ao longo do dia e ainda garante o acabamento matte (sem brilho). Além da fórmula adequada, este tipo de produto ainda oferece cuidados mais específicos.
O produto deve ser aplicado ainda em casa na pele seca e reaplicado da mesma forma ao longo do dia a cada 2 horas, e sempre que se molhar ou transpirar muito. A dose ideal de protetor é de dois miligramas para cada cm² de pele a ser protegida, que é maior do que as quantidades geralmente usadas. Isso significa que uma quantidade suficiente para proteção é usar em média 30 gramas de protetor solar, para um adulto de porte médio, em cada aplicação.
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Na prática, use o equivalente a uma colher de chá rasa para a cabeça, uma para os braços, uma para cada perna, uma para a parte anterior do tronco e outra para a parte posterior, totalizando seis colheres de chá. Se a quantidade for menor que a indicada, a proteção que ele promete cai muito. É importante que seja aplicado uniformemente, de modo a não deixar nenhuma área desprotegida: lembre-se das orelhas e pés. O protetor solar deve ser usado todos os dias, mesmo quando o tempo estiver frio ou nublado, pois a radiação UV atravessa as nuvens.
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A radiação UVA provoca câncer e é a maior responsável pelo envelhecimento da pele, além de provocar manchas, sardas e pintas. Porém, em relação aos raios UVA, não há consenso quanto à metodologia do fator de proteção. Ele pode ser mensurado em estrelas (de 0 a 4, onde 0 é nenhuma proteção e 4 é altíssima proteção UVA), ou em números (< 2 não há proteção UVA; 2-4 baixa proteção; 4-8 média proteção, 8-12 alta proteção e > 12 altíssima proteção UVA).
Procure por esta classificação ou verifique se a sigla UVA vem dentro de um círculo no rótulo da embalagem: isto significa que o produto tem pelo menos 1/3 do valor do FPS.
Nos dias nublados do verão ou em épocas como outono e inverno, em que o sol não aparece, as pessoas acreditam que não precisam usar protetor solar, porque são dias que o calor não está presente – ou está discreto. É um engano, pois a radiação ultravioleta ultrapassa as nuvens com relativa facilidade, provocando danos como envelhecimento, manchas e até câncer de pele. As nuvens diminuem a incidência da luz visível e da radiação infravermelha, que é aquela que gera calor, e por isso tem-se a impressão que “não tem sol”.
Seg – Sex 10:00 ás 19:00
Sáb e Dom – fechado
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